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Vagas: Analista de Gênero

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Antecedentes

Desde 2017, Cabo Delgado, no norte de Moçambique, tem sofrido uma violência crescente por parte de Grupos Armados Não Estatais (NSAG), enraizada numa profunda exclusão socioeconómica agravada pelas recentes descobertas de recursos naturais. O conflito perturbou gravemente a prestação de serviços, intensificou os já elevados níveis de analfabetismo (60% vs 40% a nível nacional) e agravou o desemprego juvenil extremo (duas a três vezes superior ao dos adultos). As mulheres e as raparigas continuam desproporcionalmente vulneráveis devido às desigualdades de género arraigadas, à educação limitada e às elevadas taxas de violência baseada no género. Enquanto isso, as instituições locais enfrentam dificuldades com capacidade limitada para fornecer serviços básicos em meio à insegurança e ao deslocamento.

Para enfrentar esses desafios, o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) está financiando o projeto Investimento Resiliente para Empoderamento Socioeconômico, Paz e Segurança (RISE-PS), implementado pelo PNUD em colaboração com o Governo de Moçambique e executado pela Agência de Desenvolvimento Integrado do Norte (ADIN). O projecto visa restaurar os meios de subsistência, expandir as oportunidades económicas e melhorar o acesso a serviços sociais sensíveis ao género como um caminho para a construção da paz e a resiliência em Cabo Delgado.

O projeto RISE-PS está estruturado em torno de quatro componentes interligados:

Acesso à infraestrutura social – Reabilitação de 150 instalações comunitárias (escolas, centros juvenis, mercados rurais, postos de saúde, sistemas de água, bueiros, etc.) por meio de abordagens comunitárias e intensivas em mão de obra, criando ~4.500 empregos de curto prazo para jovens e mulheres vulneráveis, impactando quase 20.000 pessoas.
Desenvolvimento de Competências e Empreendedorismo – Prestação de formação profissional (TVET) e apoio ao arranque a mais de 2.200 jovens, mulheres e pessoas com deficiência; concessão de subsídios condicionais para restaurar 2.000 microempresas; e criação de centros de Serviços de Desenvolvimento Empresarial (BDS) em Palma, Pemba e Ancuabe, alavancando parceiros do sector privado como MozUp e MozParks.
Crescimento do setor privado e acesso ao mercado – Construção de uma vila de PMEs dentro do centro agroindustrial de Afungi (50.000 m² com armazéns, oficinas, centros logísticos, serviços de energia/água/saneamento e instalações de incubação) para hospedar até 100 PMEs, metade de propriedade de mulheres. O projeto também facilitará vínculos comerciais, formalização de 500 MPMEs e acesso ao mercado para produtores locais.
Apoio Institucional e Gestão de Projetos – Fortalecer a capacidade da ADIN de liderar o desenvolvimento sensível a conflitos, coordenar investimentos positivos para a paz, gerenciar sistemas de dados e envolver comunidades por meio de estruturas transparentes de seleção de beneficiários validadas pela Inter peace.

O Analista de Género ficará baseado na PMU e trabalhará sob a orientação e supervisão geral do Conselheiro Técnico Chefe/Gestor de Projecto. Ele/ela será responsável pela integração da igualdade de género e do empoderamento das mulheres, bem como pelo desenvolvimento e implementação de estratégias sensíveis ao género em todas as componentes do projecto, garantindo que as intervenções abordam as vulnerabilidades das mulheres e aumentam a sua participação na recuperação económica. O Analista realiza análises abrangentes de género, fornece formação sobre questões de género ao pessoal do projecto e às partes interessadas e colabora com outros especialistas para garantir que as perspectivas de género sejam incorporadas na concepção, implementação e monitorização de todas as actividades. A função inclui trabalhar em estreita colaboração com a equipa de M&E para desenvolver e monitorizar indicadores sensíveis ao género,medir o progresso em direção aos objetivos de igualdade e empoderamento. O Analista garante que a infra-estrutura reabilitada segue uma concepção sensível ao género, integra medidas de mitigação do risco de violência baseadas no género nas intervenções e concebe campanhas de sensibilização sobre as mulheres, a paz e a segurança. O Analista envolve activamente empresas lideradas por mulheres, promove o acesso das mulheres ao financiamento e fortalece a capacidade institucional da ADIN, das autoridades provinciais e das OSC para prestar serviços sensíveis ao género. Ao envolver comunidades, grupos de mulheres e outras partes interessadas, o Analista promove a conscientização de gênero, reduz as desigualdades estruturais e promove o desenvolvimento inclusivo e equitativo.integra medidas de mitigação do risco de violência baseadas no género nas intervenções e concebe campanhas de sensibilização sobre as mulheres, a paz e a segurança. O Analista envolve activamente empresas lideradas por mulheres, promove o acesso das mulheres ao financiamento e fortalece a capacidade institucional da ADIN, das autoridades provinciais e das OSC para prestar serviços sensíveis ao género. Ao envolver comunidades, grupos de mulheres e outras partes interessadas, o Analista promove a conscientização de gênero, reduz as desigualdades estruturais e promove o desenvolvimento inclusivo e equitativo.integra medidas de mitigação do risco de violência baseadas no género nas intervenções e concebe campanhas de sensibilização sobre as mulheres, a paz e a segurança. O Analista envolve activamente empresas lideradas por mulheres, promove o acesso das mulheres ao financiamento e fortalece a capacidade institucional da ADIN, das autoridades provinciais e das OSC para prestar serviços sensíveis ao género. Ao envolver comunidades, grupos de mulheres e outras partes interessadas, o Analista promove a conscientização de gênero, reduz as desigualdades estruturais e promove o desenvolvimento inclusivo e equitativo.Ao envolver comunidades, grupos de mulheres e outras partes interessadas, o Analista promove a conscientização de gênero, reduz as desigualdades estruturais e promove o desenvolvimento inclusivo e equitativo.Ao envolver comunidades, grupos de mulheres e outras partes interessadas, o Analista promove a conscientização de gênero, reduz as desigualdades estruturais e promove o desenvolvimento inclusivo e equitativo.

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Deveres e responsabilidades

Com base nos antecedentes acima mencionados, o PNUD está a planear recrutar um Analista de Género para o projecto RISE-PS. O titular terá as seguintes funções e responsabilidades:

Integrar a igualdade de género em todos os componentes do projecto

Rever os planos e actividades do projecto para garantir que as considerações de género sejam incorporadas;
Fornecer orientação técnica às equipas sobre a integração de abordagens sensíveis ao género;
Desenvolver listas de verificação de género e ferramentas para utilização em todos os sectores;
Garantir que o género seja reflectido nos indicadores do projecto e nos quadros de resultados.

Realizar análises de gênero e promover design sensível ao gênero

Realizar avaliações de género nas comunidades e sectores-alvo;
Apoiar as equipas de infra-estruturas e do sector privado na aplicação de padrões de concepção sensíveis ao género;
Identificar barreiras à participação das mulheres e propor soluções inclusivas;
Colabore com engenheiros e consultores de negócios para garantir acesso equitativo e usabilidade.

Reforçar a capacidade institucional e a gestão do conhecimento para a implementação da política de género

Organizar sessões de formação para parceiros governamentais, ADIN e OSC sobre políticas de género;
Desenvolver ferramentas e modelos para monitorizar os resultados de género;
Apoiar os parceiros na integração do género nos seus planos estratégicos e sistemas de relatórios;
Facilitar a aprendizagem entre pares e fóruns de intercâmbio sobre governação sensível ao género.

Promover o empoderamento económico das mulheres e a mitigação do risco de VBG

Identificar e envolver empresas lideradas por mulheres em serviços apoiados por projetos;
Garantir acesso justo a recursos financeiros, técnicos e de mercado;
Integrar medidas de mitigação do risco de VBG na concepção e implementação do projecto;
Coordenar com os intervenientes na proteção para se alinharem nas vias e salvaguardas de encaminhamento da VBG.

Liderar a defesa, monitoramento e relatórios de gênero

Conceber e implementar campanhas de sensibilização visando a participação inclusiva;
Facilitar sessões de sensibilização comunitária sobre os direitos e o empoderamento das mulheres;
Monitorizar indicadores relacionados com o género e compilar relatórios periódicos;
Documente histórias de sucesso e lições aprendidas para informar a programação futura.

O titular desempenha outras funções dentro de seu perfil funcional, conforme considerado necessário para o funcionamento eficiente do Escritório e da Organização.

Arranjo Institucional

O Analista de Género trabalhará sob supervisão direta do Conselheiro de Estabilização e Recuperação/Chefe do Sub-Escritório de Pemba.

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Competências

NÚCLEO

Alcançar Resultados: NÍVEL 1: Planeja e monitora o próprio trabalho, presta atenção aos detalhes, entrega um trabalho de qualidade dentro do prazo.
Pense de forma inovadora: NÍVEL 1: Aberto a ideias criativas/riscos conhecidos, solucionador pragmático de problemas, faz melhorias.
Aprenda continuamente: NÍVEL 1: Mente aberta e curiosa, compartilha conhecimento, aprende com os erros, pede feedback.
Adapte-se com Agilidade: NÍVEL 1: Adapta-se à mudança, lida construtivamente com ambiguidade/incerteza, é flexível.
Aja com determinação: NÍVEL 1: Demonstra motivação e determinação, é capaz de agir com calma diante da adversidade e é confiante.
Envolva-se e seja parceiro: NÍVEL 1: Demonstra compaixão/compreensão pelos outros e forma relacionamentos positivos.
Habilitar Diversidade e Inclusão: NÍVEL 1: Apreciar/respeitar as diferenças, estar ciente do preconceito inconsciente, enfrentar a discriminação.

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Competências multifuncionais e técnicas

Agenda 2030: Pessoas: Gênero

Estratégia de paridade de género

Gestão Empresarial: Gestão Baseada em Resultados

Capacidade de gerenciar a implementação de estratégias, programas e projetos com foco em melhor desempenho e resultados demonstráveis. Conhecimento e compreensão de teorias, conceitos, metodologias, instrumentos e ferramentas relevantes.

Gestão Empresarial: Comunicação

Comunicar de forma clara, concisa e inequívoca, tanto por meio da comunicação escrita quanto verbal; adaptar mensagens e escolher métodos de comunicação dependendo do público. Capacidade de gerenciar comunicações interna e externamente, por meio de mídia, mídias sociais e outros canais apropriados.

Gestão Empresarial: Satisfação do Cliente/Gestão do Cliente

Capacidade de responder de forma oportuna e adequada com senso de urgência, fornecer soluções consistentes e entregar resultados e/ou soluções oportunos e de qualidade para atender e compreender as necessidades reais dos clientes’. Fornecer contribuições para o desenvolvimento da estratégia de atendimento ao cliente. Procure maneiras de agregar valor além das solicitações imediatas dos clientes’. Capacidade de antecipar as necessidades e preocupações futuras do cliente.

Direção e Estratégia de Negócios: Negociação e Influência

Chegar a um entendimento/acordo comum, persuadir os outros, resolver pontos de diferença através de um diálogo, negociar soluções mutuamente aceitáveis e criar situações ‘ganha-ganha’.

Desenvolvimento de Negócios: Geração de Conhecimento

Capacidade de pesquisar informações e transformá-las em conhecimento útil, relevante para o contexto ou responsivo a uma necessidade declarada. Capacidade de aplicar conceitos existentes a novas situações e de desenvolver novos conceitos para gerar soluções viáveis e novas abordagens. Conhecimento de conceitos, modelos conceituais e teorias relevantes que podem ser úteis para abordar novas situações.

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Habilidades e experiência necessárias

Educação:

É necessário um diploma universitário avançado (mestrado ou equivalente) em Estudos de Gênero, Ciências Políticas, Sociologia, Gestão do Desenvolvimento ou qualquer outro campo relacionado, ou
Um diploma universitário de primeiro nível (bacharelado) em uma área relevante, em combinação com dois anos adicionais de experiência qualificada, será devidamente considerado em vez de um diploma universitário avançado.

Experiência:

Candidatos com mestrado (ou equivalente) em uma área de estudo relevante não precisam ter experiência profissional. Os candidatos com diploma de bacharel (ou equivalente) devem ter no mínimo dois (2) anos de experiência profissional relevante em nível nacional ou internacional em design, monitoramento e avaliação de Projetos de Gênero/Inclusão e Empoderamento Feminino;
Experiência no uso de computadores e pacotes de software de escritório (MS Word, Excel, etc.);
Experiência em gerenciamento de projetos, incluindo experiência na preparação de planos de trabalho e relatórios anuais e no suporte à organização de atividades do projeto, como treinamentos, workshops e visitas de campo ao projeto;
Conhecimento e experiência relevante no trabalho sobre igualdade de género e empoderamento das mulheres;
Experiência relevante em advocacia, desenvolvimento de políticas e estruturas normativas em níveis local ou nacional, e experiência em apoio a redes;
Experiência em planeamento baseado em resultados, abordagens baseadas nos direitos humanos e sensíveis ao género;
Experiência demonstrada no trabalho com o movimento de mulheres e capacidades da sociedade civil;

Requisitos de idioma:

É necessária fluência em português e inglês.

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Igualdade de oportunidades

Como empregador que oferece oportunidades iguais, o PNUD valoriza a diversidade como uma expressão da multiplicidade de nações e culturas onde operamos e, como tal, incentivamos candidatos qualificados de todas as origens a se candidatarem a cargos na organização. Nossas decisões de emprego são baseadas no mérito e na adequação à função, sem discriminação.

O PNUD também está empenhado em criar um local de trabalho inclusivo onde todo o pessoal tenha o poder de contribuir para a nossa missão, seja valorizado, possa prosperar e beneficiar de oportunidades de carreira abertas a todos.

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Assédio sexual, exploração e abuso de autoridade

O PNUD não tolera assédio, assédio sexual, exploração, discriminação e abuso de autoridade. Todos os candidatos selecionados, portanto, passam por verificações relevantes e espera-se que cumpram os respectivos padrões e princípios.

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Direito de selecionar vários candidatos

O PNUD reserva-se o direito de selecionar um ou mais candidatos a partir deste anúncio de vaga. Também poderemos reter candidaturas e considerar candidatos que se candidatem a este cargo para outros cargos semelhantes no PNUD no mesmo nível de escolaridade e com descrição de cargo, experiência e requisitos educacionais semelhantes.

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